Estação
Por Ivo Fernandes
Semana passada pela primeira vez na história da Estação em Fortaleza alguém chegou para mim e disse “que não dava mais”, que estava “se desligando”. Na hora fiquei sem saber o que dizer, pois não entendi o “se desligando” sei que pessoa não estava deixando o Caminho estava apenas querendo informar que seu tempo na estação havia acabado. Ela não voltará? Quem sabe? Estação é assim mesmo.
Depois do acontecido refleti sobre isso. Avaliei meus sentimentos e o momento da Estação em Fortaleza. No começo muitas pessoas tinham pavor de imaginar uma organização, até hoje muitos ainda possuem verdadeira ojeriza de tal coisa. O que para mim ou é bobo ou é um ingênuo. A questão não é discutir se as estações do Caminho da Graça devem ter ou não estatutos, devem ou não ter mentores, deve ou não ter supervisão. Isso de verdade são realidades de qualquer grupo humano. Isso na verdade é sensatez.
O que não pode acontecer é começarmos a esquecer do que realmente é o espírito do Caminho da Graça e de suas estações. E como estação, todos são livres para ir e virem quando quiser, sem precisar comunicar o “desligamento”, porque é da natureza da estação tal movimento.
A estação é um lugar-pouso para os peregrinos, para os caminhantes, nela eles descansam, avaliam sua caminhada, respiram e ganham forças para continuar a caminhada.
A estação não é um estacionamento, ou um depósito. É um lugar para não se “ficar”, mas para se ir e passar sempre que no Caminho precisarmos de reforço na caminhada.
A estação é leve e sem regras rígidas porque atende a todos os diferentes caminhantes.
A estação não é uma denominação religiosa mais um espaço para todos, onde se é possível a comunhão. Ela não é um fim em si mesma. Ela existe para os caminhantes e não os caminhantes para ela.
Talvez nem todos acreditem que possa haver um lugar assim, restando-nos apenas o convite vem e vê.
A mim enquanto mentor, quero estar sempre disposto a servir e me permitir ser servido nesta estação. Alegro-me em saber que em qualquer lugar hoje há uma estação para eu poder estar-passar-pousar quando precisar. E isso em casas, praças, restaurantes, teatros e em qualquer lugar, pois o que faz existir uma estação não é o lugar em si com sua estrutura, mas o espírito que envolve o lugar.
Em Fortaleza todo lugar já nos serviu e ainda nos serve desde as casas dos irmãos, as praças e parques e até a Casa do Caminho.
Vou sempre à estação porque lá ganho forças para continuar a jornada da vida. Assim quem quiser vir saiba que cada um é livre para entrar e sair e achar pastagem. Sim, entrar e sair. Encontrar pastagem, ou seja, Evangelho da Graça.
Se alguém estiver precisando estar-passar num lugar assim sejam bem-vindos a Estação do Caminho da Graça em Fortaleza ou em qualquer estação de qualquer lugar.
Semana passada pela primeira vez na história da Estação em Fortaleza alguém chegou para mim e disse “que não dava mais”, que estava “se desligando”. Na hora fiquei sem saber o que dizer, pois não entendi o “se desligando” sei que pessoa não estava deixando o Caminho estava apenas querendo informar que seu tempo na estação havia acabado. Ela não voltará? Quem sabe? Estação é assim mesmo.
Depois do acontecido refleti sobre isso. Avaliei meus sentimentos e o momento da Estação em Fortaleza. No começo muitas pessoas tinham pavor de imaginar uma organização, até hoje muitos ainda possuem verdadeira ojeriza de tal coisa. O que para mim ou é bobo ou é um ingênuo. A questão não é discutir se as estações do Caminho da Graça devem ter ou não estatutos, devem ou não ter mentores, deve ou não ter supervisão. Isso de verdade são realidades de qualquer grupo humano. Isso na verdade é sensatez.
O que não pode acontecer é começarmos a esquecer do que realmente é o espírito do Caminho da Graça e de suas estações. E como estação, todos são livres para ir e virem quando quiser, sem precisar comunicar o “desligamento”, porque é da natureza da estação tal movimento.
A estação é um lugar-pouso para os peregrinos, para os caminhantes, nela eles descansam, avaliam sua caminhada, respiram e ganham forças para continuar a caminhada.
A estação não é um estacionamento, ou um depósito. É um lugar para não se “ficar”, mas para se ir e passar sempre que no Caminho precisarmos de reforço na caminhada.
A estação é leve e sem regras rígidas porque atende a todos os diferentes caminhantes.
A estação não é uma denominação religiosa mais um espaço para todos, onde se é possível a comunhão. Ela não é um fim em si mesma. Ela existe para os caminhantes e não os caminhantes para ela.
Talvez nem todos acreditem que possa haver um lugar assim, restando-nos apenas o convite vem e vê.
A mim enquanto mentor, quero estar sempre disposto a servir e me permitir ser servido nesta estação. Alegro-me em saber que em qualquer lugar hoje há uma estação para eu poder estar-passar-pousar quando precisar. E isso em casas, praças, restaurantes, teatros e em qualquer lugar, pois o que faz existir uma estação não é o lugar em si com sua estrutura, mas o espírito que envolve o lugar.
Em Fortaleza todo lugar já nos serviu e ainda nos serve desde as casas dos irmãos, as praças e parques e até a Casa do Caminho.
Vou sempre à estação porque lá ganho forças para continuar a jornada da vida. Assim quem quiser vir saiba que cada um é livre para entrar e sair e achar pastagem. Sim, entrar e sair. Encontrar pastagem, ou seja, Evangelho da Graça.
Se alguém estiver precisando estar-passar num lugar assim sejam bem-vindos a Estação do Caminho da Graça em Fortaleza ou em qualquer estação de qualquer lugar.
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