A sexta-feira dos judeus começa na quinta-feira às seis da tarde e termina no sábado à mesma hora ao entardecer. Portanto, na última sexta-feira de vida físico/terrena de Jesus Ele foi traído... Traído, negado e deixado pelos Seus amigos!... Assim, do ponto de vista psicológico/relacional da Páscoa de Jesus, tem-se a sexta-feira das traições, negações, abandonos e maus tratos; tem-se o sábado do silencio do Traído, o choro dos negantes e a morte por suicídio de um dos traidores emblemáticos, Judas; e no domingo tem-se o grito do Traído vencendo todas as traições com a força da Ressurreição, que perdoa a todos os cativos da morte; posto que a morte, ou o medo de morrer, sejam os fatores que, associados à inveja, frustração ou qualquer outro sentimento que decorra do medo da morte ou da necessidade de não perder a vida ou a oportunidade da existência — façam as pessoas, por caminhos diversos, traírem, negarem ou fugiram do amor antes confessado. Assim, se a Páscoa nos fala da Libertação